Gostaria de contar para vocês mais detalhes de como a arte entrou na minha vida...
Desde pequena a arte faz parte da minha vida. Meu programa preferido era apresentado por “Daniel Azulay” e ele ensinava a desenhar seus personagens.
Eu nunca aprendi a desenhar, mas mesmo assim nunca deixei de me interessar pela área artística.
Na escola, quando tinha uns 10 anos uma professora me pediu para ser “ajudante do dia” e eu tive que copiar com papel carbono, um desenho para cada um da turma. Era um “polvo” na cartolina cor de rosa. Mas eu não tive muito jeito com o carbono e os “polvos” ficaram borrados. Fui totalmente humilhada pela professora diante toda a turma, e achei que nunca mais iria fazer nada nessa área.
Anos mais tarde, resolvi fazer magistério. A minha idéia era ser uma professora que incentivasse a criatividade e valorizasse os dons de cada um.
Depois de muitos acontecimentos, fui cursar Universidade em outra cidade, em outro estado... Nesse momento comecei a me interessar por artesanato. Mesmo sem saber, eu estava entrando em contato com a terapia da arte ou “arteterapia”!
Mas eu me envolvi tanto que me tornei uma “viciada” em aprender diferentes técnicas. Para aprender, fazia cursos, comprava “milhões” de revistas e materiais. Por mais que eu fizesse com capricho, eu achava que as pessoas não iriam gostar do meu trabalho. A insegurança fazia parte de mim, eu queria mostrar para o mundo (ou talvez para aquela professora), que eu era capaz de criar algo bonito e “sem borrões”.
O tempo passou e fui morar em outro país. Meu sonho era mostrar minha arte aos ingleses. Consegui mostrar, mas somente um dia, pois não consegui vender uma única peça...
De volta ao Brasil, trouxe na mala mais um trauma pra minha coleção.
Mas minha persistência era maior do que essas tristes lembranças.
Me interessei por uma técnica nova para mim: Arte em feltro. Depois de muita pesquisa e criações, decidi ensinar o que eu aprendi, e com isso, voltei a ser professora, superei os meus traumas e hoje adoro criar e trocar idéias com outros amantes do artesanato.
Eu estava tão envolvida pela arte em feltro, que quando fiquei grávida, peguei “enjôo” do feltro. Eu acredito que minha bebê ficou com ciúmes e queria atenção somente para ela.
Passado a gravidez e os enjôos, estou de volta. E gostaria de passar essa minha experiência a todos que se sintam desmotivados, desanimados ou traumatizados. Ou que tenham uma “coleção de traumas” guardados em seu coração (como eu tinha)
Eu passei por tudo isso (e muito mais), e continuo fazendo artesanato com muito amor, porque sem ele eu não vivo, ele faz parte de minha vida.
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Carla Arteira 2021
Em tempos de pandemia, as artes e artesanatos não podem parar. Este blog está meio parado, mas vocês podem me acompanhar pelo Instagram na...
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A PEDIDOS DE TODO O BRASIL... MOLDE DE MINI SANTO ANTÔNIO (12 CM) IDEAL PARA FAZER BUQUÊS!!! (MOLDE BASEADO NA SANTA RITA DE WALKIRIA KLI...
Achei lindo CARLA o seu depoimento de como começou a fazer artesanatos,superando todos os traumas. Parabéns seus trabalhos são lindos.
ResponderExcluirCarla, que bom que ultrapassou isso tudo. Há muitos artistas famosos que não são eles que fazem nada, são os estagiários, e os outros ficam com os créditos. Pelo que vi, os seus trabalhos têm muita qualidade e vê-se que estão feitos com um material que não há dinheiro que compre: CARINHO imenso. Quer acredite quer não, isso transparece nos seus trabalhos. Continue a criar e a seguir os seus sonhos, que um dia terá a sua filha a acampanhá-la. Um beijo grande de uma portuguesa em Espanha que adorou os seus trabalhos.
ResponderExcluirQueridas, adorei suas mensagens, obrigada!
ResponderExcluirDeixem seus emails para trocarmos ideias!
Beijos, Carla Arteira
Que Demais!!! Parabéns pelo blog e pelas belas palavras.
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